quarta-feira, 30 de abril de 2008

programação completa!

Programação do encontro atualizada com nomes de debatedores, mini cursos e oficinas
que rolarão!

Onde?(Senador Felício dos Santos (trav. Conselheiro Furtado), 404. Metrô Vergueiro)

Os valores das inscrições são:
Apenas inscrição: R$ 20, 00
Inscrição+alimetação: R$ 50,00
Inscrição+alimentação+alojamento: R$ 70,00


Quinta feira:

17h-19h- Inscrição e Jantar

9h-22h- Debate sobre Arte e Política com Ivan Delmanto (II Trupe de choque), Ana Rüche (Flap!/ Projeto Identidade), Luciano (Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes) e Mundano (grafite)

22h em diante - Programação Cultural


Sexta-feira:

08h-09h- Café da manhã

09h-12h- Grupos de Discussão sobre Legalização das drogas, Globalização e resistência e Liberdade de Expressão

12h-14h- Almoço

14h-17h- Oficinas de grafite, vídeo, fanzine e rádio livre.

17h-19h - Jantar

19h-22h- Painel Vale a pena ser comunicador? Como (não) ganhar (n)a vida? com Luciana (jornalista sindical), Anderson (rádio Movimento) e Marcão (radialista)


22h em diante - programação cultural

Sábado:

08h-09h- Café da manhã

09h-12h- Atividades de video, gravação de dvds para os encontristas, minicursos, dinâmicas -
Mini cursos:
Opressões de gênero com Júlia Chequer
Propriedade intelectual e comunicação com Sérgio Amadeu
Opressões de sexualidade com Douglas Alves
Gramsci e Comunicação com Rafael Bellan

12h-14h- Almoço

14h-17h- Painel sobre Qualidade de Formação e Democratização da Comunicação com Hamilton de Souza, Intervozes e Enecos

17h-19h -Jantar

19h-22h-Grupos de discussão sobre Educação e Movimento Estudantil, Educomunicação e Qualidade de Formação do Comunicador nas Universidades pagas

22h em diante - atividades culturais

Domingo:

08h-09h- Café da Manhã

09h-12h- Reunião dos Estados/Regionais/ Planejamento de Ações/ Reunião de GET

12h-14h- Almoço

14h-17h- Reunião Final/Avaliação/Perspectivas

17h-19h - Jantar Atividades de encerramento

19h-22h-Adeus todo mundo e limpeza do espaço.

domingo, 27 de abril de 2008

Deformadores ou transformadores?

A formação do comunicador e seu papel na sociedade

O Encontro Regional de Estudantes de Comunicação do Sul e Sudeste 1 foi remarcado, a Comissão Organizadora pede desculpas pela demora da divulgação da nova data do Erecom.

O Encontro será realizado do dia 1 à 4 de maio de 2008, na sede antiga do Sinsprev (Senador Felício dos Santos (trav. Conselheiro Furtado), 404. Metrô Vergueiro).

Os valores das inscrições são:
Apenas inscrição: R$ 20, 00
Inscrição+alimetação: R$ 50,00
Inscrição+alimentação+alojamento: R$ 70,00

Programação

Quinta feira:
17h-19h- Inscrição e Jantar
19h-22h- Debate sobre Arte e Política (lista de convidados e painelistas vai abaixo, assim como de todos os espaços)
22h em diante - Programação Cultural

Sexta:
08h-09h- Café da manhã
09h-12h- Grupos de Discussão sobre Legalização das drogas, Globalização e resistência e Liberdade de Expressão
12h-14h- Almoço
14h-17h- Oficinas 2 e 3
17h-19h - Jantar
19h-22h- Painel "Vale a pena ser comunicador? Como (não) ganhar (n)a vida?"
22h em diante programação cultural

Sábado:
08h-09h- Café da manhã
09h-12h- Atividades de video, gravação de dvds para os encontristas, minicursos, dinâmicas
12h-14h- Almoço
14h-17h- Painel sobre Qualidade de Formação e Democratização da Comunicação
17h-19h -Jantar
19h-22h-Grupos de discussão sobre Educação e Movimento Estudantil, Educomunicação e Qualidade de Formação do Comunicador nas Universidades pagas
22h em diante - atividades culturais

Domingo:
08h-09h- Café da Manhã
09h-12h- Reunião dos Estados/Regionais/ Planehamento de Ações
12h-14h- Almoço
14h-17h- Reunião Final/Avaliação/Perspectivas
17h-19h - Jantar Atividades de encerramento
19h-22h-Adeus todo mundo e limpeza do espaço.

Para informações:

erecomsp08.blogspot.com

Annelize (UEPG) 42 9911-2243
Ju Sada (Cásper) 11 9538-2698
Luiz (Mackenzie) 11 9887-6274
Luka (PUC/SP) 11 8752-2369
Marília (PUC/RS) 51 9694-7303

terça-feira, 22 de abril de 2008

Como participar das eleições do CAVH

Como participar das eleições do CAVH

O Centro Acadêmico Vladimir Herzog funciona por meio de gestões que tem duração de um ano. Nas eleições do CAVH todos os estudantes têm direito a votar e a montar uma chapa.

As chapas devem ser compostas, no mínimo, por dez pessoas. Os cargos são:

- Coordenador de Relações Públicas;
- Coordenador de Rádio e TV;
- Coordenador de Turismo;
- Coordenador de Jornalismo;
- Coordenador de Publicidade e Propaganda;
- Diretor Social;
- Diretor Cultural;
- Diretor de Imprensa;
- Diretor Administrativo-Financeiro;
- Diretor Educacional;

Outros membros da chapa são classificados como “colaboradores”. Para inscrever uma chapa é necessário: nome completo, RG e curso de todos os membros.

Calendário eleitoral

22 de abril: início do período de propaganda eleitoral;
9 de maio: inscrição das chapas das 11:30 até 12:30 e das 19:00 até 20:00 na sala do CAVH;
26 de maio: fim do período de propaganda eleitoral;
27 e 28 de maio: eleições das 8h00 às 12h00 e das 18h30 às 22h30.

Abaixo está o edital de eleições para o CAVH.

Ainda com dúvidas sobre as eleições?
Reunião dia 29/04 (terça-feira) às 11:30 e às 20:40!

Contato: ca_casper@yahoo.com.br



EDITAL DE ELEIÇÕES DA DIRETORIA DO CENTRO ACADÊMICO VLADIMIR HERZOG

Art. 1º - O Centro Acadêmico Vladimir Herzog, órgão de representação discente da Faculdade Cásper Líbero, declara aberto o processo eleitoral destinado a escolher os seus diretores e coordenadores.

Parágrafo único - As eleições serão realizadas por meio de chapas nos dias 27 e 28 de maio de 2008, das 8h00 às 12h00 e das 18h30 às 22h30, e a eleita tomará posse no dia 1 de junho de 2007, para um mandato de 1 (um) ano.

Art. 2º - Em conformidade com as determinações aprovadas em reunião aberta, a Comissão será composta pelos alunos : Juliana Sada (4ºJoA) e Júlio Delmanto (4º JoC).

Art. 3º - As chapas deverão registrar suas candidaturas na sala do Centro Acadêmico (6º andar) no dia 9 de maio de 2008, das 11h30 às 12h30 e das 19h00 às 20h00.

Parágrafo primeiro - a candidatura é restrita aos alunos matriculados em cursos de graduação da Faculdade Cásper Líbero.

Parágrafo segundo - As chapas devem indicar os nomes destinados a preencher os cargos de:
I. Diretor Social;
II. Diretor Cultural;
III. Diretor de Imprensa;
IV. Diretor Administrativo-Financeiro;
V. Diretor Educacional;
VI. Coordenador de Jornalismo;
VII. Coordenador de Publicidade e Propaganda;
VIII. Coordenador de Rádio e TV;
IX. Coordenador de Relações Públicas;
X. Coordenador de Turismo.

Art. 4º - Em conformidade com o art. 46º do Estatuto do Centro Acadêmico, o voto é direto e secreto, restrito aos alunos de graduação da Faculdade Cásper Líbero. Parágrafo primeiro - Não será permitido o voto por procuração. Parágrafo segundo - No dia do pleito, durante o período de votações, a urna permanecerá imóvel, lacrada, implicando desqualificação de chapa caso um de seus membros a retire de seu local apropriado ou incite a outrem uma ação com o mesmo fim.

Art. 5º - O período de propaganda eleitoral é permitido do dia 22 de abril ao 26 de maio.

Parágrafo único - Os membros que compõem as chapas não podem fazer boca de urna ou estimular terceiros a fazê-lo nos dias do pleito, sob pena a ser decidida pela Comissão Eleitoral conforme a gravidade dos casos.

Art. 6º - Em caso de empate, anular-se-á a votação, sendo convocada uma nova eleição em no máximo cinco dias úteis.

Art. 7º - Em conformidade com o art. 52º do Estatuto do Centro Acadêmico, na hipótese de haver dúvidas quanto a licitude das eleições, através de documento subscrito, assinado por no mínimo um terço (1/3) dos alunos de graduação da Faculdade Cásper Líbero, convocar-se-á uma Assembléia Extraordinária, que nomeará uma comissão de 3 (três) alunos para estudar o assunto.

Parágrafo primeiro - Esta comissão deverá apresentar seu parecer por escrito dentro de cinco dias.

Parágrafo segundo - O parecer da comissão será discutido em Assembléia Geral convocada para este fim. Parágrafo terceiro - Se ficar apurada irregularidades no pleito, convocar-se-á novas eleições, contando 5 (cinco) dias após esta apuração.

Art. 8º - Os casos omissos deverão ser encaminhados para a Comissão Eleitoral que analisará as queixas e dúvidas, apresentando um parecer sobre o assunto em no máximo 5 (cinco) dias.

São Paulo, 22 de abril de 2008
Comissão Eleitoral 2008
Centro Acadêmico Vladimir Herzog

quinta-feira, 17 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

A ocupação da UnB, a esfera pública midiática e a história

Rogério Tomaz Jr. - Observatório do Direito à Comunicação


"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador". (Provérbio africano citado por Eduardo Galeano em "O livro dos abraços")



Nos últimos dias, várias pessoas me procuraram em busca de informações a respeito da ocupação da reitoria da Universidade de Brasília (UnB). Sabedoras do meu apoio ao ato – participando das assembléias e discussões, divulgando notícias e contribuindo, pelo Intervozes, com demandas da comunicação –,estas pessoas me indagaram acerca dos objetivos, das causas e das controvérsias da mobilização.



Dois elementos em comum a praticamente todos os diálogos chamaram a minha atenção. Por um lado, todos os meus interlocutores demonstraram, explícita ou implicitamente, não confiar na cobertura da grande mídia sobre o episódio. Por outro, ouvi de forma quase unânime a referência ao "ressurgimento" do movimento estudantil.



Em relação ao primeiro elemento, a eleição presidencial de 2006 comprovou, com sobras, que os auto-proclamados "formadores de opinião" não mais detêm o poder de influência que outrora tiveram. Tal perda gerou muitos órfãos do "Grande Irmão" que costumava apontar a luz verdade – sem muitas vozes contestadoras – para todas as questões fundamentais. Já há vários anos, cada vez mais vozes se levantam contra a forte hegemonia daquilo que é chamado de PMB (Partido da Mídia Brasileira), de PIG (Partido da Imprensa Golpista), de "mídia gorda" ou simplesmente de grande mídia. Esta perda de credibilidade, porém, deve ser considerada, pelo menos por enquanto, um aspecto conjuntural, ainda que vários indicadores – como a perda crescente da circulação dos jornais tradicionais, a decadente audiência da Rede Globo, ao lado da explosão da "blogosfera" e da crescente proliferação de rádios livres e comunitárias – apontem uma tendência consolidada.



O segundo elemento, o suposto "ressurgimento" do movimento estudantil, pode estar vinculado a um aspecto mais estrutural da nossa comunicação: a capacidade da grande mídia de pautar o debate público, de dizer o que existe e o que não existe no mundo.



"Trata-se tão somente de poder, é claro. No fim. O poder que a mídia tem de estabelecer uma agenda. O poder que ela tem de destruir alguém. O poder que tem de influenciar e mudar o processo político. O poder de capacitar, animar. O poder de enganar. O poder de mudar o equilíbrio de forças: entre Estado e cidadão; entre país e país, entre produtor e consumidor. (...) Trata-se apenas de propriedade e controle: o quem, o quê e o como. E trata-se do gotejar da ideologia, como também do choque do evento extraordinário. Trata-se do poder da mídia de criar e sustentar significados; de persuadir, endossar, reforçar. O poder de minar e reassegurar. Trata-se de alcance. E de representação: a habilidade de apresentar, revelar, explicar; assim como a habilidade de conceder acesso e participação. Trata-se do poder de escutar e do poder de falar e ser ouvido. Do poder de incitar e guiar reflexão e reflexividade. O poder de contar contos e articular lembranças". (Roger Silverstone, "Por que estudar a mídia?".)



Se à mídia hegemônica não é possível esconder a ocupação na UnB, é necessário, então, enquadrar a cobertura sobre o movimento. Reduzir os seus pleitos à saída dos dirigentes corruptos, desviar o debate sobre o significado das fundações para a universidade pública, fingir esquecimento quanto às demandas estruturais.



A todas as pessoas que saudaram o "ressurgimento" do movimento estudantil, respondi com uma pergunta simples: mas quando foi mesmo que ele desapareceu? A provocação era necessária. A primeira imagem que nos vem à cabeça quando escutamos o termo "movimento estudantil" é uma passeata, um protesto, uma "ação direta". Daí a ignorar a atividade cotidiana – e, em certo sentido, a própria existência – desse ator social, pelo fato de não ocorrerem mobilizações amplas e radicalizadas, é um equívoco imenso.



O mundo não é feito de fatos fragmentados e desconexos entre si, como apresenta, via de regra, a grande mídia. O mundo é feito de processos políticos e sociais, que se encadeiam, se sobrepõem e se acumulam no decurso da história. Se a História oficial é um emaranhado de datas, personagens célebres, heróis e mitos, o mesmo não se aplica à história real, construída cotidianamente. Esta é permeada de avanços, retrocessos, contradições, e acertos. Aparece esporadicamente nos registros – livros, mídia e outros –, mas no silêncio derruba muros, arranca grades e constrói barricadas.



Os estudantes e as estudantes da UnB que despertaram a curiosidade ou a atenção da mídia e da sociedade brasileira não surgiram por acaso. Possuem histórico de militância. Suas lutas – sim, há diferentes lutas unificadas numa frente comum na ocupação da reitoria – não começaram com este ato, nem terminarão com ele. Os centros acadêmicos, os coletivos autônomos e os grupos das mais distintas e divergentes inspirações e orientações teóricas continuarão existindo e atuando diuturnamente quando a atual mobilização for encerrada. Os seus objetivos – pontuais e estruturais, táticos e estratégicos – continuarão sendo reivindicados, embora não estejam mais tão presentes nas manchetes de noticiários de imprensa, TV, rádio e portais. E os seus protagonistas continuarão existindo para além das páginas de jornais e Internet. Estarão se comunicando nas ruas, nas praças, nos corredores, nas reuniões, nas salas de aula... porque a grande mídia não é a única comunicação possível.



*Rogério Tomaz Jr. é jornalista, estudante do Mestrado em Comunicação da UnB e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

pesquisa pro novo restaurante da cásper - urgente!

Gente,

estamos fazendo HOJE (quinta feira) uma pesquisa pra definir o perfil do(s) novo(s) restaurante(s) que irá substituir o Monet. Esse foi o encaminhamento que tivemos na reunião com a diretoria. A partir do perfil que tivermos com a pesquisa, a Fundação vai abrir o processo de concorrência. Eles vão conduzir as negociações mas nós teremos acesso à todos os repasses.

A pesquisa tá rolando nas salas de aula, se alguém não recebeu AVISE!

email do ca: ca_casper@yahoo.com.br
grupo de emails do ca: ca_vh@yahoogrupos.com.br

sexta-feira, 4 de abril de 2008

o fim do boicote

Assembléias realizadas na noite de quarta e na manhã de quinta definiram o fim do boicote para noite desta sexta feira, dia 4. Os estudantes reunidos entenderam que o compromisso firmado pela direção de que iremos participar de todo o processo, podendo impor assim as condiçoes formuladas em nossas reivindicações, são suficientes para que deixemos o boicote ao Monet.

Fica claro, no entanto, que a ausência de boicote não significa fim da mobilização. Mesmo os marinheiros de primeira viagem em discussões internas na Cásper sabem que só nossa pressão e vigilância farão com que as promessas sejam cumpridas.

Para comemorar nosso bem sucedido movimento, a Big Band Boicote (BBB) irá fazer apresentações nos intervalos dessa sexta.

a reunião com a Direção

Nesta quarta feira, representantes dos estudantes mobilizados no boicote se reuniram com a Direção da Faculdade Cásper Líbero. Enviamos quatro representantes, que se reuniram por quase três horas com a Diretora Tereza Vitali, o vice Welington Andrade, o gerente administrativo Eric (que disse estar representando também a Fundação) e o representante discente no CTA Lucas Ribeiro (convidado pela Direção).
Comparecemos à reunião por haver compromisso por escrito de que a decisão seria tomada pela Faculdade e acatada pela Fundação. Ou seja, pela primeira vez em muitos e muitos anos há uma pitada de autonomia pairando sobre a Cásper, o que não é pouco, o que só se deu pela mobilização dos estudantes.
TV disse que a intenção da reunião era nos ouvir, então colocamos que não abríamos mão dos pontos definidos como reivindicações do boicote: melhor qualidade, preços mais baixos, contrato aberto e relações mais transparentes. Adcionamos a este a questão, discutida em assembléia, da exigência de que o futuro restaurante contrate os funcionários que já estão no Monet. Apresentamos inclusive argumentos legais que respaldariam tal decisão.
Eric a todo momento tentava impor limites supostamente jurídicos a nossas reivindicações, e nem ele nem TV ou WA sabiam coisas básicas como se o contrato com Monet está de fato vencido ou se proibe que o Monet tenha fechado o restaurante como fez. O que disseram foi que o contrato tinha duração indefinida e que NÃO FOI renovado ano passado, como o próprio Welingotn afirmou em Congregação. Não foi renovado porque a Fundação fez uma série de exigências que o Monet não tinha se mostrado disposto a cumprir. Seguiam empurrando o problema com a barriga, portanto, até que o boicote os pressionou a tomar uma atitude.
Foi acordado que essa comissão de estudantes irá acompanhar todo o processo de escolha do novo restaurante, ou dos novos. Incialmente o espaço seria o mesmo do terceiro andar, portanto dificilmente mais do que duas opções serão implementadas. O processo não deve demorar menos do que dois meses.
Também nos foi proposta a realização de uma pesquisa entre os alunos, a ser sistematizada pela comissão, a fim de termos elementos concretos de avaliação dos interesses destes. A pesquisa ainda não está fechada, mas deve ser feita na semana que vem.
Comprometeram-se também a nos abrir as propostas de todos os interessados que entrarem em contato com a Fundação, e que haverá abertura total para que nós façamos contato com fornecedores que nos interessem.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Boicote também é cultura

LEVAR PARA A VIDA O QUE ESTÁ/VEMOS NO TERCEIRO ANDAR

É ver a arte sendo feita sem pincéis ou tinta, mas com ideais.

Fazer parte dessa história é mais do que simplesmente levantar os braços,

ou gritar quando ouvimos algo que nos faz sentido

É usar daquilo que mais temos de precioso e único:

a Razão.

Mas não brindo à razão que nos leva apenas a criar as ferramentas

que necessitamos para produzir o que necessitamos,

mas à razão crítica, que nos permite ver o mundo de um ponto mais elevando que nosso próprio umbigo e, por isso, ser melhores que do éramos há um minuto atrás.

Vamos levar para a vida o que vemos acontecer no terceiro andar

e andar norteados por nossos ideais.


André Tito de Aguiar, 2º ano de RP

terça-feira, 1 de abril de 2008

A primeira moção de apoio a gente nunca esquece

Aos estudantes da Cásper Líbero,

Moção de Apoio do Centro Acadêmico Benevides Paixão
Representante dos estudantes de Jornalismo, Multimeios e Artes do Corpo da PUC-SP


Gostaríamos de nos solidarizar com os estudantes da Cásper Líbero que se põe em luta e dedicar todo o nosso apoio. Também na PUC sofremos das mesmas mazelas, um salgado não custa menos de 2,50 e o nosso "bandeijão" custa 7,90, como se as exorbitantes mensalidades já não esvaziassem os bolsos dos estudantes. É importante perceber, e o blog de vocês tem cumprido um papel especial nesse sentido, como uma pequena reivindicação expõe uma grande contradição. Uma Fundação mentirosa e autoritária, uma direção covarde e conservadora e estudantes em luta. Essa combinação é velha conhecida do movimento estudantil da PUC-SP. Continuem firmes na luta que qualquer dia aparecemos pra comer um lanchinho não duro no Mané e pra ouvir o jamming da BBB (Boicote Big Band). Quem sabe essa luta de vocês não nos inspira a derrubar o "Bandeijão" da PUC (derrubar é um termo ruim porque o teto de lá já caiu duas vezes, mas esse é o espírito).

Centro Acadêmico Benevides Paixão - Gestão Levante!

boicote firme e forte

TODOS PELO BOICOTE!!



Monet durante o intervalo. Sabiam que as mesas não são da Faculdade

nem da Fundação e sim do Monet?

Monet vazio enquanto o Mané é sucesso de público!


Puxão de orelha da Fundação

Quebrando o primeiro (e último) acordo oral, o vice diretor Welington não entregou aos estudantes a carta que havia prometido.

Na última sexta feira houve uma reunião entre a direção da fundação, a direção da faculdade e o dono do Monet. O encaminhamento da reunião, de acordo com o vice diretor, foi: a direção da faculdade deveria se reunir com DOIS membros do CA (apontados nominalmente) e com o gerente administrativo da faculdade pra decidir o destino do Monet e o que saisse dessa reunião seria acatado pela Fundação, garantia dada pelo superintendete da fundação, já que esse problema (o Monet) seria da Faculdade e não da Fundação.

Antes de marcamos uma reunião pra discutirmos isso pedimos que esse relato fosse formalizado: queriamos apenas uma carta para que pudessemos apresentar a proposta aos estudantes e discutir. A resposta foi: "a Fundação não se pronunciará sobre o assunto, posso entregar a carta em nome da direção da Faculdade".

Quando fomos retirar a carta descobrimos que ela não existia: "a coisa não era bem assim", "não tinhamos entendido direito"...Ué, que aconteceu? Não querem mais se reunir? O que mudou durante o final de semana? Não poderemos mais decidir sobre o futuro do Monet? Não era um problema da Faculdade (apesar de o contrato ser com a Fundação)? Vocês não vão mais acatar o que decidirmos?

Fica aí o exemplo de como funcionam as coisas na Cásper: as decisões são tomadas pela Fundação e Faculdade acata, reuniões são marcadas só pra cumprir o protocolo, promessas são feitas sem o intuito de serem cumpridas, negociações são um teatro e só somos ouvidos com mobilização, com ações e não por cartas, abaixo assinados...

No dia 1ºde abril, convidados a todos da Fundação a dizerem a verdade já que mentiras eles já dizem excessivamente durante todo o resto do ano.

Estreou hoje a BBB!!

Um sucesso. É assim que pode ser descrita a primeira apresentação da Big Band Boicote. Depois do intervalo da manhã, logo após a reunião sobre o boicote mais de duzentos estudantes ficaram para ver a estréia do primeiro grupo musical surgido durante o nosso boicote ao Monet.



Por enquanto a Big Band não é tão Big assim, a primeira apresentação serve como convite a todos que tocam qualquer instrumento, cantam, ou tem algum tipo de contribuição. A banda não tem, necessariamente, membros fixos e está aberta a participação de todos.



Um blues na gaita, acompanhado do violão e pela moça que segurava o microfone (na BBB tem lugar pra todos!)



Na BBB não tem espaço pra ortodoxismo nem purismo: tem espaço pra todos instrumentos e tipos de música.



Esse grupo vai longe!

BOICOTE TAMBÉM É CULTURA




Em tempo: a Big Boicote Band doou seu cachê para a compra de alimentos e bebidas comunitários nos intervalos.