sexta-feira, 23 de novembro de 2007

fábricas ocupadas

ENCONTRO
Em Apoio ao Movimento das Fábricas Ocupadas!
15 de dezembro às 9h na Flaskô


De que lado você está?
Do desemprego..

Em 31 de maio de 2007, um crime foi cometido contra a luta por
empregos e direitos. As fábricas Cipla e Interfibra (SC), que estavam
sob controle dos próprios trabalhadores há cinco anos, foram
invadidas pela Polícia Federal e Militar para que um interventor
judicial pudesse tomar posse. A intervenção será julgada pelas
organizações da classe trabalhadora em breve, num Tribunal
Nacional Popular, mas já se sabe que ela foi decretada a pedido dos
patrões, através do INSS (órgão do Ministério da Previdência). Hoje,
a Cipla e a Interfibra caminham para a falência, centenas de
trabalhadores já foram demitidos e a situação piora a cada dia.
Os trabalhadores da Flaskô de Sumaré/SP - fábrica que permanece
sob controle operário - também sentiram o golpe, afinal, a
intervenção é política e visa acabar com o Movimento das Fábricas
Ocupadas. A pressão é tão grande que a Flaskô chegou a ficar mais
de 40 dias sem energia elétrica. No entanto, apesar da retomada das
atividades em agosto, as ameaças são constantes e a qualquer
momento a fábrica pode ser levada ao fechamento.

... ou dos trabalhadores da Flaskô?
Por isso, a determinação dos operários em
segurar a fábrica aberta, mantendo os
empregos, pagando os salários e tentando
melhorar a produção não basta. É preciso a
mais ampla solidariedade da classe
trabalhadora a esse exemplo de resistência e
de luta pelo socialismo.
A derrota da Cipla, Interfibra e Flaskô e
de outras fábricas que se colocaram em luta
pelo controle operário servirá de argumento
aos patrões e seus lacaios para fortalecer os
ataques contra as ocupações, greves e as lutas
em defesa dos empregos, dos direitos, da
reforma agrária, da moradia e do parque
fabril.
Será um golpe contra todos, para facilitar
a aplicação dos planos de desemprego e
retirada de direitos da classe trabalhadora e
da juventude.
Assim, dada a importância da questão,
convidamos para um Encontro em Apoio ao
Movimento das Fábricas Ocupadas.

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